O câncer de mama é o câncer mais frequente entre as mulheres. Praticamente, todo mundo conhece alguém que tenha tido essa doença. Muitas vezes ficamos com a impressão que há cada vez mais casos. E isso é mesmo real. Uma das explicações está na mudança dos hábitos de vida: as mulheres têm filhos cada vez mais tarde, amamentam menos, a obesidade está cada vez mais comum, junto com o sedentarismo e hábitos de vida mais estressantes.

Apesar da palavra câncer assustar, o câncer de mama apresenta bom prognóstico com potencial de “cura”, principalmente quando descoberto cedo.

Sintomas

O câncer de mama na fase inicial não apresenta geralmente nenhum sintomas. Mas com o passar do tempo, pode ser percebido pela própria paciente como um “caroço” endurecido. Pode acontecer também da pele da mama ficar avermelhada ou grossa (como casca de laranja), o bico do peito pode vir pra dentro e até sair um líquido (sanguinolento ou cristalino).

Quanto mais a mulher conhece o próprio corpo e mais faz regularmente seus exames, maior a chance de descobrir a doença precocemente.

Diagnóstico

A mamografia anual é obrigatória para as mulheres acima de 40 anos. Ou antes se o médico julgar necessário. E o papel da mamografia é descobrir o câncer, antes mesmo que ele vire um nódulo palpável. O ultrassom de mamas complementa a investigação.

E uma vez que os exames apresentem a suspeita com um laudo de categoria BIRADS 4 ou 5, a biópsia é obrigatória. A biópsia pode ser por agulha grossa ou mamotomia a vácuo. E pode ser guiada por mamografia ou por ultrassom.

Tratamento

O tratamento do câncer de mama se baseia em 4 pilares: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Nem todas pacientes ganham tudo, e não necessariamente nessa ordem O tratamento acaba sendo individualizado para cada mulher, a depender de vários fatores como características biológicas, tamanho do tumor, idade, comorbidade, etc. Mas ao longo dos anos, as cirurgias estão cada vez menos mutilantes e mais reparadoras.

Prevenção

O que você pode fazer para não aumentar o risco para câncer de mama é controlar o peso corporal e evitar a obesidade, ter uma alimentação saudável e praticar regularmente uma atividade física. Além disso, a amamentação também é considerada um fator protetor.